quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sabor a pouco

Sentimos sempre grande expectativa no primeiro mergulho efectuado numa viagem ao estrangeiro. Como será a visibilidade? A temperatura será a prometida? Como será o nosso guia e qual será o comportamento do grupo?

Felizmente que quase tudo correu pelo melhor. Água a vinte e oito graus, uma visibilidade superior a trinta metros e um guia simpático e eficiente contribuíram bastante para um excelente mergulho de estreia. Se um dos elementos do grupo não consumisse o ar a uma velocidade parecida com a do Airbus que nos trouxe a Varadero, tinha sido um mergulho perfeito.

A 30 metros de profundidade, jazia o SLETREA, navio polaco afundado há cerca de quarenta anos e ainda em excelente estado de conservação.

Descemos directamente para o fundo, de areia muito fina, a exigir cuidados redobrados para não levantar suspensão, sempre prejudicial para as fotografias. Seguidamente subimos para a zona da ponte, bastante mais interessante de explorar. A menor profundidade maximizava o tempo de mergulho e a possibilidade de esgotar as 36 fotos do rolo.

Para nossa surpresa, accionámos o fecho de uma das portas de acesso ao interior do navio e esta abriu-se sem dificuldade, convidando-nos à descoberta do naufrágio. Que pena o guia estar já a dar ao grupo indicação de subida. E ainda 120 bar na garrafa… Gastadores de ar! Despesistas! A poupar rolo e depois é isto!

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